Louvemos a queda da religião fanática vermelha.
o declínio dos totalitarismos sanguinários,
dos cálices falsos,
dos cale-ses bradados.
Viva a democracia capitalista
e a globalização elitista!
Somos agora todos iguais
-no limite de nossa desigualdade.
Declararam meus direitos humanos
Mas esqueceram de colocá-los no mercado
Os meus sonhos flutuam na bolsa;
Minha vida financio a prazo.
Meu partido é um coração partido.
Piso às tontas em cacos e sinas
Meus inimigos escondem-se em fundos falsos
em burocracias, petições, ave-marias
Sou livre para pensar
em palavras vazias, léxicos em vão
inundo-me de rimas pobres
sou fruto da alienação
Com âmago morto, sensos comuns
arrasto meu efêmero ser.
Ideologia: eu quero uma
-pra (sobre)viver.
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gostei da interação com o Cazuza.
ResponderExcluirAbração e continuem na poesia