Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo tende piedade.
Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo tende piedade.
Vozes e vozes se levantam aos céus: perdoai, Senhor, sei que pequei.
Os abençoados pingüins de batinas recomendam de cima do altar: orai, irmãos! Que o nosso Deus é o Deus do amor!
E as mãos se unem às vozes e aos céus urgem: Piedade, Piedade, Piedade de nós!
No clímax das preces dissimuladas, aquele que prega ordena: cumprimentai-vos, irmãos e irmãs.
A paz de Cristo.
Termina a missa, todos se vão. A velhinha desce a escada sem ajuda. O carro atravessa a rua em frente a igreja e tranca o trânsito. A multidão se esbarra e se dispersa em minutos.
A amor de Cristo nos uniu. Ninguém se despediu quando a missa terminou.
Todos pedem perdão a Deus. Mas, quem ousaria humilhar-se em vão? E pedir: perdão, irmão meu?
O perdão é o combustível do convívio. A culpa é o combustível do catolicismo. A Igreja se sustenta na piedade divina, enquando o mundo desmorona sem a piedade do próximo...
Perdoai, meu Deus, nós não sabemos o que dizemos.
Cordeiro de Deus, que tirai o pecado do mundo, dai-nos a paz! Dai-nos a vossa paz! Dai-nos a paz.
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