[Singela homenagem às Anas que eu tanto amo.]
Dentre tantos, há sempre um que se sobressai. Ou por beleza, ou por incomum inteligência, ou por autenticidade. Ou mais: por tudo isso. É claro que não é nem um pouco fácil encontrar uma dessas criaturas divinas, mas sabemos que elas existem em sua plenitude. Às vezes, encontrá-las é fácil: basta um olhar a leste que lá estão, brilhantes e polpudas de majestade. Bem mais difícil que isso é falar sobre elas.
Vocês, Anas, são assim.
Não são como as pessoas comuns, tão frágeis e dependentes. Uma Ana de verdade sabe se virar sozinha muito bem, obrigada. Enfrenta os desafios com destreza tal que impressiona os mais desavisados de seu poder. Medo nenhum consegue detê-la; medo nenhum faz suas mãos tremerem. Ah, de jeito nenhum. Suas mãos só tremem de ódio.
Espera lá. Não, não me refiro ao ódio sujo e desnecessário das pessoas comuns. É um ódio de Anas. Ódio de injustiças, de safadezas e impropérios. Ódio das maldades do mundo, que vocês repugnam com tanto fervor que chegam a eliminá-las do ambiente em que se inserem. Melhor para quem fica por perto. A oportunidade de adentrar a aura de uma Ana é única. Assim como a própria.
Sabe o que eu mais admiro nas Anas? O temperamento. Explosivas, de fato. Mas é isso que lhes dá força, a ânsia pela batalha nobre de cada dia. Afora os eventuais aforismos e desaforos, que afinal não são lá um pecado, Anas são delicadas e gentis, suaves como só. Seu toque reconforta, suas palavras ensinam, seu olhar hipnotiza. E me carrega para um mundo incônscio de sonhos azuladamente ensolarados. Aí, você me abraça.
O abraço de uma Ana é impossível. De não se sentir. De se explicar. Como se fosse necessário fazê-lo... Essa impossibilidade encantadora me atrai, gigantesco ímã, em sua direção. Irresistível. Inócua. Não há que fazer; apenas me entregar de corpo e alma a esse teatro de realidade fantástica. É o que faço.
E como não seria assim? Você é Ana. E eu, sou mais um apaixonado. Paixão por Anas é arrebatadora, infinita. Só quem já sentiu sabe. Não precisa seguir o bendito estereótipo de paixão carnal; basta sentir o coração rufando de ansiedade quando te vê chegando sorridente. Mais inocência e paz do que simples desejo. Mais saudades do que falta em si. É... Amar uma Ana é inevitável. Mas tão inevitável, que eu te amo.
E como seria de outro jeito? Sem a saciedade do seu Amor de Ana, nada tem a mesma graça. Sem a presença de Anas, a vida é parada. Porque esse é o jeito Ana de ser. Grandes, belas, sábias, doces. Únicas.
Soberanas.
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