terça-feira, 26 de maio de 2009

Embromation

Muito bem, agora é sério, vamos direto ao ponto!
Faz tempo que quero te falar tudo isso, mas, é preciso muita coragem para fazer uma confissao dessas.
Espero que voce me entenda bem, ou pelo menos aceite a questao a ser dita, pois nao há mais o que fazer.
Nao sei se este é o momento certo para colocar as cartas na mesa, mas, mais cedo ou mais tarde, voce acabaria descobrindo. Deixar de te contar, mentir, ocultar apenas adiaria a verdade. E todos sabemos muito bem que adiar a verdade é uma forma de omitir, que, por sua vez, é uma forma de mentir.
Nao espero também que voce continue sendo o mesmo após descobrir tudo. É compreensivel que tenha uma reação da qual nao goste eu, no entanto, como já lhe disse, deixar de contar o que se passa seria uma forma de enganar. Peço, no entanto, que tenha calma e espere a cabeça esfriar antes de tomar qualquer deicisao precipitada - sei bem que um choque nos leva a reações inusitadas.
Se ainda houver alguma reação inusitava da qual me referi, e em um futuro proximo, voce se arrependa, nao hesite em voltar atrás. Estarei sempre aberta para uma conversa que nos leve a um acordo. No entanto, se decidir sumir do mundo e nao quiser mais me procurar, também compreenderei. E considerarei justo.
Também me senti mal ao saber de tal notícia. Quis morrer. Tomei veneno. Me cortei com uma garrafa quebrada. Mas agora superei. E te repasso agora a informação.
Mas chega de enrolação! Só queria te preparar para o que vem pela frente. Calma. Respira. Conte até dez.
O que eu queria mesmo te revelar era que



















































































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Maria.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Definições

Saudade.
Palavra única;
Inexistente em línguas abrasileiras.
Estrangeira em alguns corações...

Saudade!
Bicho único;
Habitante de cavernas profundas
Em átrios e ventrículos (esquerdos).

Saudade,
Esquerda ao esquecimento
Externa a lembranças desimportantes.
Sonho único...

Saudade:
Maestro que rege o tempo
Do meu pensamento;
Que pára- sempre- num momento único.

rebeca buendía

sexta-feira, 15 de maio de 2009

algo sobre desespero

Inconfessáveis segredos de uma carta não enviada.

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Meu amado, respeito sua decisão embora a odeie com todas as forças que possuo, com o âmago mais visceral da minha quase-alma...
Ainda assim, há certas coisas que eu preciso lhe falar... há certas coisas rasgando minha garganta, pedindo pra virar voz... pedindo pra esbofetar suas bochechas rosadas e te cobrir de beijos.
Ouça.

Apesar da agonia de nunca ter meus abraços te envolvendo, ou suas mãos descansando em minha cintura... apesar de desejar em vão que seus lábios possam tocar os meus, há algo estranho na paz que eu sinto em saber que você sempre será meu último pensamento antes de adormecer e o primeiro ao abrir os olhos na manhã seguinte.
A única garantia que temos é de estarmos certamente nos pensamentos um do outro, e por mais formidável que isso possa ser, me traz um desespero tal, que apenas palavras não poderão descrever precisamente.
O mais verdadeiro desespero que assola minha alma, aquele mais latente e ferino que posso experimentar é aquele provocado pelo medo de ter que viver a vida toda sem a luz dos seus olhos iluminando meu riso.
O que há de mais intrigante no desespero é, provavelmente, que ele é incapaz de existir por si só. Ele não pode simplesmente aparecer em nós sem motivos. O desespero demanda uma expectativa prévia, uma vontade primaria que ao se perceber a beira de um precipício cria um abismo emocional aterrorizante.
Embora dar um passo atrás seja, quase sempre, uma opção, geralmente não é uma escolha que nos apraz, e por vezes não conseguimos enxergar além da queda...
Mas eu fecho os olhos e me concentro. Minha idéia sobre eu-e-você é o que provê à minha pobre alma a coragem de seguir sua voz, minha guia, e quando me pedir para pular... eu confiarei em você para me pegar do outro lado; agora, nosso lado.
E nessa hora não haverá mãos que não podem tocar-se ou olhares que não possam encontrar-se. Então haverá eu e você e nenhuma mesóclise geográfica.

Pra sempre sua,
Olga Machado

e foi assim que encerrei a carta. Dobrei a folha ao meio... chorei.
segurei-a junto ao peito, talvez numa tentativa de juntar as partes que haviam se
desprendido do meu coração; ou talvez pelo medo que senti de minhas próprias palavras.
sei que o desespero foi tanto, que despedacei a carta, ateei fogo nas migalhas e vi nas chamas minha esperança carbonizada sublimar piamente... come se pedisse perdão, ou anseasse por uma segunda chance de existir.
não.
não.
não não e não.

isso não!
de novo não!
deixe em paz meu coração...
que ele é frágil já aqui, de tantas mágoas.
e qualquer desafeição, faça não.
é mais que uma gota d'água.

cartas de amor são rídiculas,
eu sei,
e este é o meu tempo,
e eu escrevo cartas de amor,
como as outras,
ridículas;
mas elas não seriam de amor,
se não fossem ridículas...
pois que sejam, então, patéticas
de tanto amor.

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O.M.

obs às pOetas:
como é bom estar de volta!
perdoem-me pela ausência.

domingo, 10 de maio de 2009

Paciência, sete vezes, paciência!

Os pecados capitais são considerados imperdoáveis. Luxúria, avareza, gula, preguiça, vaidade, inveja, ira. Quase impossível é passar a vida sem cometer nenhuma dessas sete transgressões; todos são, portanto, culpados por infringir a moral judaico-cristã!Difícil realmente manter a castidade, a fortaleza, a temperança, a diligência, a humildade, a caridade e – sobretudo- a paciência.
Irados ficam aqueles que permanecem horas no telefona, manobrados por atendentes de tele marketing. Irados são os que têm que suportar filas de banco, de supermercados por incompetência de maus balconistas. Irados os maridos traídos, as esposas trocadas por futebol, as mães de crianças histéricas. Irados ainda os que acabam presos no tráfego, formando filas imensas de carros engarrafados.
A ira é tão comum quanto destruidora. Surtos de ódio causam inimizades, embora o prejuízo real seja para o próprio furibundo. Talvez seja possível classificar a ira como sentimento secundário, originado d rancor, inveja, e melancolia acumulados, Quem dá espaço em demasia a sensações tão baixas como o ciúme e a decepção não é capaz de cultivar qualidades morais. À falta de bons sentimentos só resta, por fim, a solidão.
Explosões de cólera colocam em evidência o lado animal d ser humano. Irracional, a ira é uma válvula de escape a todo o mal acumulado. Difere do ódio justamente por ser incapaz de armar embustes, é instintiva. Logo, a principal arma contra a ira é a razão. Não é susceptível ao estopim do rancor quem é capaz de controlar a própria mente e, portanto, avaliar suas ações antes de cometê-las.
Diversas práticas lidam com o autocontrole. A filosofia da Ioga e a psicologia procuram dar ao indivíduo a liderança de sua consciência. Não obstante, teorias budistas e muçulmanas também acusam a ira de inimiga da sabedoria. É válido também, tentar descarregar energias negativas em atividades produtivas e relaxantes como pintura, música e esportes. Quem sabe uma boa luta de boxe?
Quem dera o mundo existisse apenas em sete virtudes! Mas, pensando bem, que graça teria?Haja paciência para tanta monotonia... Os pecados são sete, mas as maldades que eles contêm são infinitas. Nunca serão eliminados da natureza humana, de fato; contudo, devem ser controlas antes que ímpetos maléficos destruam a vida por causa de traições que acabam e espancamentos ou apenas por culpa de gerundismos infinitos do outro lado da linha.
Rebeca

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Um escritor não explica a sua obra, pois a leitura em si vai além de qualquer entendimento mas sobre esse texto tenho um carinho enorme ,porque não há nada mais gratificante do que receber o sorriso de uma criança e logo após ouvir ela dizer:" Ah! Entendi... Achei que aquecimento global era só pra gente grande".

Compaixão do Seu Tuburão

Num lugar muito, muito distante e muito, muito frio mora uma família de ursos polares. O pai dessa família viaja sempre para um outro Polo em busca de alimentos, pois ali onde habitam a água não está mais tão fria e com isso os peixes estão migrando para outros lugares. Acabou-se o tempo das geleiras aconchegantes e geladinhas.
Em um belo dia de verão, com a temperatura de 10ºC, a mamãe Ursa deixou os seus 6 filhotes e foi em busca de alimento. Mergulha para um lado, mergulha para outro e nada de peixes. De repente, o seu coração disparou! O impossível estava na sua frente, jamais imaginara que um dia iria ver aquela cena
__Meu Deus! Quem é você? O que você está fazendo aqui? Esse lugar não te pertence.
__A senhora não tem nada a ver com isso, muito menos com a minha vida! Está difícil para todos. Além do mais, a água está quentinha e estou comendo todos os seus peixes.
__Por favor, não coma todos os peixes! Meus filhotes vão morrer. Vamos nos unir, os homens estão acabando com nós. Tenha compaixão, Seu Tubarão!
__Nada me interessa, Dona Ursa. Os peixes são meus ou como você!
Dona Ursa voltou para casa chorando, conseguiu apenas 2 peixes e não parava de pensar como o mundo é cruel, como os homens chegaram àquela situação. Tubarão no Polo Sul, quem diria.
Seu Tubarão não tirava as palavras da Dona Ursa da cabeça, sempre fôra tão malvado, mas agora precisava mudar. Era agoniante pensar em uma família de bichinhos gordinhos e peludinhos passando fome.
Dona Ursa acordou cedo depois de 2 dias da "surpresa" para ir atrás de alimento, entretanto viu um milagre.
__Crianças, olhem! Nunca vi tanto peixe na vida! Isso vai dar por muito tempo. Vamos até poder doar para outras comunidades necessitadas. É um milagre!
Dona Ursa viu um bilhete junto ao monte de peixe: "Dona Ursa, perdão pela minha ignorância, sua família merece viver e ser feliz. Esse presente é o mínimo que poderia lhe dar. Cacei 2 dias inteiros por todo o mundo. Temos que nos ajudar para construirmos um mundo melhor. Ter compaixão! Assinado: Seu Tubarão."

Pense um pouco mais no que você está fazendo com o mundo, pense no futuro de vidas, pense em si, pense como tudo pode piorar, pense que talvez esse futuro esteja mais próximo que você imagina, pense que talvez um dia possa ser tarde demais! Mas agora não, o agora nunca é tarde!
Ju Violetine