sábado, 7 de fevereiro de 2009

Por tempos e tempos
Como doença sem cura
Que deteriora aos poucos
Até o fim.
As folhas mudam de tom
E logo se perdem pelo chão.
O céu muda de azul para cinza,
As gotas em conjunto provocam um peso
Que diminui os passos.
A garrafa esquecida sai da bolsa,
Seu conteúdo vira inexistência e poesia.
Encosto a cabeça na escada
E por ali
Fecho as pálpebras
Enquanto espero a vida me levar.


Louise Klein.

2 comentários:

  1. Essa conffusão com pseudônimos está quase me deixando maluca, mas eu estou adorando!! Hahahaha! Ótimo poema!

    ResponderExcluir
  2. demais... nunca deixem de escrever! as palavras fazem milagres no coração... vou tentar passar pra vcs tudo que estou aprendendo na minha fantástica faculdade de Letras em algum texto bem simples. Aguardem!!!
    beijos minhas queridas
    Violetine

    ResponderExcluir